domingo, 3 de abril de 2011

Aplicando a Lei de Acessibilidade...

          Compartilho com meus colegas as fotos abaixo, se referem a aplicação da legislação de acessibilidade. Rsrsrs! Não raramente vemos rampas como essas (pouco melhores, na verdade) e nos perguntamos se o cadeirante ou o portador de mobilidade reduzida conseguiria fazer uso da mesma...
          Pra falar a verdade, fico mesmo revoltada quando me lembro de projetos que tentei aprovar na PBH (sejam esses de aprovação inicial ou de regularização de edificação existente) que possuem larguras de passeios que não se encaixam na NBR 9050, nem nas diretrizes do setor de Regulação Urbana, se configuram casos especiais, que não são administrados de maneira diferente e que acabam sendo "burlados", seja no desenho técnico ou in loco, apenas para se dizerem adequados (aprovados). Muitas das vezes, propomos soluções (não como as das fotos, é claro) que não são aceitas e que o proprietário acaba arcando com elevados custos, por exemplo, tendo que modificar o gradil e redefinir mobiliários urbanos, demandando tempo e muito desgaste na profissão e na relação do profissional com o cliente, do profissional com os órgãos públicos e do contribuinte com a PBH.
          Como existem casos e casos, dificuldades e dificuldades, acabamos vendo soluções grotescas como essas, apenas para dizerem que cumpriram uma solicitação do órgão público ou para ganharem mais tempo.








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